O
ano de 2015 começou conturbado para a economia brasileira. A disputa política observada
nas eleições de outubro 2014 manteve-se presente e cada vez mais acirrada tanto
na mídia quanto no Congresso. O resultado é a crescente dificuldade de o
Governo Dilma colocar em prática suas políticas econômicas, em particular o
ajuste fiscal tão demandado pelo mercado.
No
plano econômico, a inflação medida pelo IPCA apresentou trajetória crescente,
chegando a 8,42%, em abril, e 8,34%, em maio, no acumulado em 12 meses. No
primeiro trimestre de 2015, as despesas do governo aumentaram 6,8%, em
comparação ao mesmo período de 2014, contra um aumento de apenas 2,8% das
receitas totais. Por sua vez, as despesas com juros da dívida pública
alcançaram 10,4% do PIB. A atividade industrial registrou queda de 5,9% no
primeiro trimestre e o resultado para o PIB foi de -0,2%. O setor externo, que registrou
déficits históricos na conta de transações correntes, em 2014, e déficit na
balança comercial após mais de uma década de superávits, segue a mesma
tendência para 2015. Estes resultados combinados com o quadro político
deterioram cada vez mais as expectativas para o desempenho da economia
brasileira.
O
cenário atual é difícil e esta edição n. 52 do Boletim de Conjuntura busca
apresentá-lo ao leitor em toda sua complexidade, ao analisar os resultados da
economia brasileira para o ano de 2014, bem como para os primeiros meses de
2015.
Boa leitura!Acesse o Boletim completo.